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Com a Indústria 4.0, o tempo que se tinha antes para desenvolver novas soluções foi drasticamente reduzido. Ao mesmo tempo, as ultrapassadas metodologias de pesquisa e para o desenvolvimento de produtos e serviços foram constantemente atualizadas. Perder tempo é perder dinheiro e, bons negócios não sobrevivem. 
 
E dessas atualizações surgiram novas estratégias que possibilitam a adoção de processos mais ágeis. Isso implica em alternativas à gestão tradicional de projetos, como as metodologias ágeis. Entre as mais comuns, podemos citar a Lean Manufacturing, Agile e Scrum. 
 
A seguir, estão as principais características de cada uma delas e seus benefícios para o negócio. Boa leitura! 
 


Lean Manufacturing



O Lean Manufacturing é inspirado em práticas e resultados do Sistema Toyota, se tornando referência especialmente para startups e empresas iniciantes. Essa filosofia de gestão tem o propósito de fazer com que os processos de uma organização sejam realizados da forma mais rápida e com o menor desperdício possível. Ou seja, de forma enxuta. 
 
 
É importante destacar que aumentar a produtividade não significa comprometer a qualidade do trabalho. Ao contrário: a alta performance e qualidade são fundamentais na indústria Lean. Ela também é baseada na eliminação de todos os desperdícios que não agregam valor ao produto ou serviço oferecido ao cliente, o que envolve: 
 
Retrabalho;
Espera;
Movimentação;
Transporte;
Estoque;
Produção excessiva;
Superprocessamento.
 
Numa visão mais moderna, também entendemos talentos como desperdício quando eles são mal empregados. Por exemplo, empresas que não coletam as percepções das pessoas que estão diretamente envolvidas com determinado trabalho. São os colaboradores que estão na “linha de frente” que melhor conhecem o problema e podem trazer soluções criativas para o negócio. 
 
Em empresas com diferentes áreas, o setor de compras é um dos principais gargalos quando o assunto é desperdício de insumos. No caso, a produção excessiva descrita acima. Como garantir, na prática, uma compra que não gere excesso de matérias-primas ou superlotação do estoque?
 
Para esse caso específico, é levado em conta o conceito da metodologia Just in Time. Ela prevê que o setor de compras coordene o fluxo contínuo de suprimentos de modo a atender às demandas de produção. Assim, é possível comprar materiais de melhor qualidade por melhores preços. 
 
Para que este método seja eficaz na sua empresa, é fundamental que se tenha fornecedores qualificados, capazes de atenderem a sua demanda, respeitando os seus prazos e as especificações pré-definidas, garantindo a estabilidade e frequência no fornecimento dos materiais.
 

 
Agile


A metodologia Agile não tem esse nome à toa: ela nasceu do Manifesto Ágil, um documento lançado por um grupo de desenvolvedores de software cansados de metodologias clássicas ultrapassadas e ineficientes. O problema é que tais filosofias não davam conta de atender determinadas particularidades dos seus projetos. 
 
O mais relevante é que esse método pode ser aplicado hoje em dia em qualquer tipo de projeto e não apenas em softwares. Assim, contribuiu para que empresas de diferentes segmentos possam aumentar a sua produtividade e encurtar ciclos de entrega. 
 
Na prática, o Agile é uma forma de comprar soluções de acordo com os resultados esperados ao invés de uma determinada especificação. Com essa metodologia, a empresa discute suas necessidades com os fornecedores mais adequados para aquela demanda, buscando por flexibilidade e conhecendo os recursos que estão de acordo com a sua necessidade. 
 
Além disso, o desafio proposto pelo Manifesto Ágil é atender aos desejos dos clientes com mais rapidez, mas mantendo a qualidade do produto ou serviço. São 12 princípios da metodologia ágil, mais quatro fundamentos-chave, que são:
 
Comunicação: indivíduos e interações acima de processos e ferramentas;
Praticidade: produto funcionando acima de documentação abrangente;
Alinhamento: colaboração com o consumidor/cliente acima de negociação de contratos;
Adaptação: responder a transformações/mudanças mais do que seguir um plano.
 
O método Agile tem algumas características bastante particulares: ele favorece a integração em tempo real dos sistemas de produção e demais áreas da empresa, tais como financeiro, compras, vendas, entre outros. 
 

A metodologia também engloba um conjunto de habilidades para encontrar vasta variedade de requisitos do cliente em termos de preço, especificações, qualidade, quantidade e entrega.
 


Scrum


Criado por Jeff Sutherland e Ken Schwaber, o Scrum está cada vez mais inserido na indústria. Por trabalhar com medição de progresso, ele faz com que as equipes saibam se estão avançando no trabalho ou se o processo sofrerá algum atraso. Ou seja, no final das contas, a organização saberá identificar gargalos e conseguirá eliminá-los. 

 
No livro Scrum: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo, lançado no Brasil em 2016 pela Editora Leya, Jeff Sutherland afirma que a metodologia consegue mais resultados com menos gente, tempo e recursos — mas com qualidade melhor.
 
Ele surgiu da necessidade de uma abordagem mais fundamentada na realidade humana e para o desenvolvimento de um produto. Também trouxe benefícios na comunicação, na transparência dos processos e na capacidade de adaptação e superação das dificuldades. 
 
Na prática, a metodologia Scrum funciona de maneira simples e dinâmica. O processo inicia com a visão inicial do produto e um planejamento realizado pelo Product Owner. Após, esse planejamento é separado em uma lista, chamada de Product Backlog, com destaque ao que é prioridade.
 
Após essa definição, o objetivo é separado em ciclos — chamado de sprints, que é o período de tempo para colocar as atividades em prática. No início de cada sprint, a equipe se reúne para planejar as tarefas a serem implementadas, ter uma visão clara das prioridades e do que se espera do ciclo. Durante esse período, as equipes devem fazer uma reunião diária em que cada colaborador deve pontuar o que fez no dia anterior, o que irá fazer hoje e quais impedimentos existem.
 
E assim o processo segue até o fim da Sprint, momento em que é realizada uma reunião de revisão das funcionalidades implementadas, a fim de validar o produto. Esse ciclo se repete até a entrega do produto final ao cliente. Após a revisão final, é realizada uma reunião para revisitar a metodologia usada durante a Sprint, procurando aprimorar a mesma para o próximo ciclo.
 
Por isso, esse framework (conceitos básicos que servirão de norte para o seu trabalho) sugere que o projeto ou objetivo a ser alcançado seja dividido em pequenos ciclos de atividades. Isso inclui reuniões frequentes de alinhamento, que coordenam a responsabilidade de cada integrante da equipe. 
 
Nesse espaço, é destacado o que é preciso ser corrigido para que o resultado possa ser atingido. A ideia principal é sempre buscar uma solução mais rápida e eficiente e com a visão e pensamento de mais pessoas envolvidas com a mesma demanda. 
Priorizando a criatividade e fluidez nos processos, o Scrum segue seis princípios:
 
Flexibilidade dos resultados;
Flexibilidade dos prazos;
Times pequenos;
Revisões constantes;
Colaboração;
Orientação a objetos.
 


Conclusão



Ou seja, são conceitos cada vez mais alinhados com a Indústria 4.0. Suas bases têm diversos pontos em comum, como ganhos de eficiência, otimização de tempo e redução de custos. 
 
Para isso, é importante construir uma estratégia dentro da sua empresa, que considere os processos, novos conceitos e a mudança de pensamento sobre como o ciclo ágil dentro da sua empresa pode ser vantajoso. Outra metodologia boa é a dos princípios LIFO e FIFO, clique aqui para conhecer!


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